Transtorno do Espectro Autista: uma visão neurocientífica. Público-alvo: psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, médicos, terapeutas ocupacionais, áreas afins ou mesmo familiares que lidam com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista. Carga-horária: 4h/a. O objetivo do curso é fornecer uma formação para profissionais que trabalham com indivíduos com Transtorno do Espectro Autista considerando as principais características em diferentes níveis de análise, aspectos da avaliação e intervenção. Além disso, o curso visa instrumentalizar os profissionais a aplicarem os conhecimentos teóricos mais atuais em sua prática profissional. Programação: Caracterização do TEA nas diferentes fases do desenvolvimento humano; Como fazer a inclusão escolar de crianças com TEA; Mitos e verdades sobre o TEA.

Este minicurso será constituído por duas etapas: a primeira buscará apresentar as principais evidências que enunciam as dificuldades do ensino e da aprendizagem no cenário escolar brasileiro. Para tanto, passará por alguns temas como os dados de indicadores de aprendizagem, as limitações das correntes educacionais vigentes, a violência escolar, a progressão continuada, a capacitação dos professores, entre outros.
Já na segunda etapa, o minicurso pretende avaliar o papel da família e como ela pode contribuir para contornar os problemas enunciados na primeira etapa.

O objetivo geral do minicurso será apresentar os principais sinais a serem observados em crianças com dificuldade de aprendizagem da matemática e estratégias de intervenção baseadas em evidências. Serão abordados modelos neurocognitivos da aprendizagem da matemática, estratégias favoráveis de ensino da matemática, conceituação da discalculia do desenvolvimento, além de como observar os sinais da discalculia na escola e estratégias de intervenção.

Resumo em breve.

O diagnóstico em neuropsicologia pode se beneficiar de um algoritmo desenvolvido para o diagnóstico neurológico, o qual contempla quatro níveis. O diagnóstico funcional consiste em identificar os processos psicológicos comprometidos e preservados. A seguir, no diagnóstico topográfico, os processos comprometidos são localizados no cérebro ou em modelos cognitivos. O diagnóstico topográfico tem a importante função de reduzir o campo de busca para a terceira etapa, de diagnóstico nosológico/etiológico. Finalmente, no diagnóstico ecológico é avaliado o impacto cognitivo, comportamental e contextual dos problemas apresentados pelo cliente. O diagnóstico ecológico é fundamental para o planejamento das intervenções. O diagnóstico neuropsicológico deve ser conduzido como um experimento com n = 1. A história clínica serve para formular hipóteses, as quais são então descartadas ou preservadas a partir da observação, clínica, testes e entrevistas. A formulação de um argumento diagnóstico (premissas e conseqüências, restrições, contra-argumentos) é essencial. Os modelos cognitivos, principalmente os modelos de processamento de informação, contribuem para refinar o processo diagnóstico, ajudando a formular hipóteses quanto aos processos psicológicos comprometidos e preservados e suas localizações. O curso é baseado em dois capítulos de livro publicados pela Editora Hogrefe (Haase, 2017, Haase & Júlio-Costa, 2017).

Nesse minicurso será abordada a conceituação de dislexia do desenvolvimento, bem como os principais modelos neurocognitivos que explicam os prejuízos observados no transtorno. Além disso, serão discutidos os impactos psicossociais para crianças e adolescentes com tais dificuldades e possíveis estratégias de intervenção.

Diversos fatores cognitivos, comportamentais, emocionais e ambientais estão associados à aprendizagem escolar. Dentre esses fatores estão as habilidades visuoespacias, as quais envolvem uma série de competências como se lembrar de uma rota para chegar em algum lugar, localizar objetos no espaço, construir figuras e desenhos, manipular e criar imagens mentais, resolver problemas geométricos, dentre outros. Essas habilidades impactam não só a execução de diversas atividades de vida diária, como também a aprendizagem escolar. É preciso conhecer como as habilidades visuoespacias podem se relacionar de forma direta ou indireta à aprendizagem da leitura, escrita e matemática. Como avaliar essas habilidades e quais as recomendações para a condução de uma intervenção adequada quando nos deparamos com crianças com dificuldade de aprendizagem e visuoespacias, são os objetivos centrais do curso.

Diversos fatores cognitivos e afetivos estão envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. As características pessoais interagem com os contextos ambientais definindo o padrão de interação e motivação para os desafios de aprendizagem. Os padrões comportamentais dos envolvidos, sejam eles pais, professores ou até mesmo a criança, podem contribuir como um divisor de águas no processo de ensino e de aprendizagem. Os problemas comportamentais na infância, quer se originem de um transtorno de aprendizagem ou de um prejuízo na auto-regulação devem ser evitados ou corrigidos. Não basta formular uma avaliação ou prognóstico genérico, são fundamentais programas de intervenção teoricamente fundamentados e metodologicamente bem estruturados e conduzidos. Esse minicurso propõe apresentar princípios da fundamentação teórica e metodológica para o apropriado manejo de comportamentos na infância.

O workshop "Avaliação tecnológica da fluência leitora" tem como objetivo levantar a importância da avaliação de fluência de leitura para o contexto clínico e educacional e apresentar metodologias para se obter medidas objetivas desta importante habilidade. O software Lepic de análise de leitura será apresentado como ferramenta de uso em avaliação clínica e escolar. Ao contrário dos minicursos, este workshop será gratuito para pessoas já inscritas no evento! Basta enviar um e-mail para encontroneuropsiescolar@gmail.com com nome completo, comprovante de inscrição no encontro e manifestação de interesse. Mas corre que serão apenas 40 vagas!